Thursday, November 24, 2005

13.


A solidão que nos acompanha.
“Não se pode pensar mais nada sobre a solidão porque tudo já foi pensado. Mais nada pode ser dito porque já tudo foi dito.”
“Amas-me?”, ouviu num filme. “Sim, amo-te.”
Sentiu-se nu. Mais: sentiu-se escalado como peixe para secar, todo por/para fora, nada por/para dentro.
“Como voltar a mim mesmo se não sou refúgio? Quem me abriga?
Caramba! Já nem a solidão me acompanha.”
Vestiu o casaco para se resguardar do frio que lhe poisou nos ombros.